TEA – Transtorno do Espectro Autista, muitas vezes conhecido como DEA – Desordem do Espectro Autista

É um conjunto de condições ou comorbidades, causadas por distúrbios neurológicos, que afetam principalmente 3 áreas principais do desenvolvimento humano.

São elas: Linguagem (comunicação); Interação e relacionamento social/ emocional; comportamentos restritos e/ou repetitivos.

Algumas características comuns:

Linguagem: Atraso significativo ou completa ausência no desenvolvimento da comunicação oral, tanto para se expressar como para compreender. Alterações relevantes nas habilidades linguísticas.

Interação/ Relacionamento: Dificuldade de aproximação. Pouca ou nenhuma interação espontânea com crianças e adultos. Falta de interesse e até irritação em aprofundamento de interações afetivas. Pouco contato visual.

Comportamentos repetitivos/ restritos: Ter interesses específicos e únicos em objetos/ brinquedos/ temas e não gostar de que outros mexam nesses itens.

Repetições em ações e movimentos como por ex: balançar a cabeça, balangar o corpo, pular etc.

Os estudos recentes mostram que existem alterações relevantes em suas manifestações, de acordo com o grau de comprometimento do autismo. Essa é a razão para ser chamado de espectro, a faixa é ampla e ele pode se manifestar de maneira única em cada indivíduo.

Genética? Os estudos mundiais dos últimos 2 anos mostram que 98% dos casos são provenientes de causas genéticas e 80% hereditários, 1 em cada 100 crianças nasce com TEA, que se manifesta com mais frequência em meninos.

Costuma se manifestar até os 3 anos de idade e com os avanços da medicina, já é possível na maior parte dos casos, com o acompanhamento médico adequado, obter um diagnóstico aos 18 meses de idade. O diagnóstico é essencialmente clínico através de sintomas, testes e sinais. São utilizados padrões e critérios internacionais, definidos em conjunto por associações de psiquiatria e a OMS.

Quanto antes o início do tratamento, melhor e mais fácil será a sua inserção social e conquista de autonomia. São cada vez mais frequentes os estudos em relação à importância do diagnóstico precoce para os avanços sociais e cognitivos do paciente.

Não fique esperando, busque uma avaliação.

Tábitha Medeiros